Começando pelo começo: o que são pessoas engajadas com a cultura e estratégia?

A Gallup pode nos ajudar a ter clareza de como é o perfil de uma pessoa que está engajada na empresa. Segundo o estudo mais recente feito pela instituição (2021), na América Latina, temos em média 23% de pessoas engajadas.

Agora imagine como é cerca de 77% de pessoas indiferentes ou até trabalhando contra a estratégia? Bora virar essa régua aí na sua empresa!

 

ENGAJADAS

Demonstram envolvimento, paixão e comprometimento com o trabalho e contribuem positivamente. Sentem uma profunda conexão entre seus valores pessoais e os da empresa.

 

NÃO- ENGAJADAS

Demonstram pouca energia e indiferença. Contribuem pouco. Protegem o antigo, rejeitam o novo.

 

DESENGAJADAS

Direta ou indiretamente trabalham contra a estratégia. Contagiam a empresa com energia negativa. Geralmente são os responsáveis pelos grandes erros cometidos na empresa.

* Fonte: State of the Global Workplace – Gallup

 

Mas, como engajar e gerar entendimento?

Há várias pesquisas, teorias, e receitas de bolo por aí. Mas a nossa aposta, e o que a gente vê acontecer nos games em grupo da engagers, é que as pessoas se engajam quando conseguem, como grupo, gerar significado sobre o que a cultura significa para elas, de um jeito leve, divertido e prático.

É aí que a mágica acontece e vemos um assunto tão denso como a cultura organizacional ser tratada com a naturalidade e a profundidade que deveria que ser. Afinal, a cultura nada mais é do que a forma como nos comportamos, tomamos decisões e trabalhamos juntos. Deveria ser natural conversar sobre isso.

Para que a cultura saia da parede, ou do power point, é preciso alinhar o entendimento. É preciso poder praticar num ambiente seguro. É preciso questionar. É preciso gerar conexão. É preciso conversar.

E isso, infelizmente, a gente não consegue num e-learning, ou numa apresentação de 10 minutos no meio do Town Hall anual, ou naquele cartaz tão bacana que colocamos na Comunicação Interna.

Precisamos de gente de verdade, de carne e osso, conversando sobre os valores e princípios. Gente que vai transformar a cultura desejada em realidade ao voltar para a mesa de trabalho, quando atender um cliente, ou quando tiver que tomar aquela decisão difícil no meio do dia.

Se a cultura devora a estratégia no café da manhã, como dizia Peter Drucker, é preciso dedicar tempo de qualidade para que a transformação cultural, que a sua empresa tanto sonha e precisa, consiga sustentar o futuro da empresa.

E aí, vai deixar a cultura devorar a estratégia do próximo ano?